terça-feira, 8 de março de 2016

Homenagem à Mulher...



Ainda que não seja brisa, seu toque é delicado e suave como o frescor mais ameno da manhã que se inicia, mais do que ser flor delicada e de sutis detalhes, sua beleza é singular e rara, mais do que ser sol a aquecer as noites frias levemente perfumadas, basta que você seja MULHER. Aquela que permite sorrir à criança, que faz ser vivo o lar, ser leve o padecer, ser duradouro o sorrir. 
Neste 8 de março, a Academia de Letras do Brasil, Seccional Suíça, em nome de seu presidente, Dr. Carlos Venttura, homenageia a todas as mulheres e, em especial, àquelas que fazem parte desta instituição. A vocês, mulheres, nossas manifestações de respeito e carinho e votos de que neste dia possam sentir-se ainda mais especiais. 
Feliz Dia da Mulher!

Paz e luz.

Dr. Carlos Ventura/Ph.I
Presidente da ALB/Suíça
President/ALB for Europa






Da série Universo Feminino em homenagem ao mês da Mulher.



"... Se quer saber quem eu sou, comece pelo meu olhar.

Depois observe os meu sinais, aprenda com eles.
Leia os meus detalhes com calma, sem pressa.
Dê varias voltas em torno de mim e verás que giro em meu próprio eixo e meu universo é íntimo e único.
Depois, de tonto, respire! O meu olor vai deixá-lo no prumo, mas sem chão, sem rumo.
Passará suas noites a rolar na cama, imaginando como eu durmo e quando dormir invadirei teu sonho.
Serei sua perseguição e seu descanso.
Tornar-lo-ei cativo e manso.
Bravo será quando eu ordenar.
Carinhoso quando meu corpo pedir e valente quando eu me portar donzela.
Carente quando eu me ausentar e sedento no meu retorno.
Beberá da minha fonte e desbravará minhas curvas e montes com o seu toque.
Eu serei seu amanhecer e poente.
Sua terra e seu sal
Por mim dominará o leão e pisará a serpente.
De todos os seus desejos só um não lhe concederei.
Pois o desejo de me conhecer de fato é uma mera utopia, nem se fosses Mulher não conseguiria, pois somos muitas, o universo paralelo ao qual pertence.
Podemos até ter o mesmo papel de Mãe, Mulher e fiel, mas não se engane, pois somos de fases.
Até a lua perde.
O nosso interior nunca se mede.
Sem medidas ou ajustes, sou assim independente e nem ouse zombar de mim.
Pois lançarei uma maldição de não me ter nunca mais.
Será condenado a não mais ler os meus sinais e em círculos irá viver.
Sem o meu calor para lhe aquecer se tornará frio e sem vida.
Desprotegido do vento, sem guarida..."
(“Mulher”,by Carlos Ventura)

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